Publicação: 22/10/2013
Com a constante transformação e inovação das tecnologias e consequentemente mudança de hábitos da sociedade, associado ao aumento do poder de consumo dos brasileiros, há uma constante transformação de vários segmentos de mercado para atender uma sociedade cada vez mais antenada e exigente. O varejo é um dos que estão em constante transformação para conseguir manter os clientes antigos e continuar conquistando novos. E para o mercado não se estagnar e ficar ultrapassado, pesquisas estão sendo feitas e profissionais do ramo discutem sobre o futuro do varejo.
Para muitos, a implantação do e-commerce é fundamental para atender ao crescente número de pessoas que optam pela praticidade e comodidade ao comprar em lojas virtuais. O varejo nacional de e-commerce já movimentou R$ 22 bilhões, com crescimento de 30% desde 2006. Para o diretor da Brain & Company de São Paulo, Pedro Ross, a loja virtual Amazon futuramente será o Wal-Mart, fazendo uma analogia de como ele prevê o crescimento do segmento virtual de compras. Para ele, é inegável que o comércio eletrônico vem implementando um cenário diferente, baseado no grande fluxo de informações e na interatividade.
Além das virtuais, as lojas físicas também passam por um processo de transformação e adaptação aos novos hábitos dos clientes. Para René Silva, diretor geral da empresa Leo Madeiras, o atendimento ao cliente deve ser diferenciado. “Tenho dúvida se existe um novo cliente ou temos lojas velhas. O consumidor de hoje tem os mesmos desejos de antes, ele quer atenção, respeito, produto de qualidade e preço justo. Nosso desafio é entregar um atendimento diferenciado.”
A preocupação dos consumidores com o consumo consciente também deve ser levada em consideração pelos varejistas no futuro. Segundo estudo feito pela Fundação Dom Cabral, os clientes estarão mais preocupados com a origem dos produtos, desde a produção até o ponto de venda. Para isso, o comportamento dos varejistas também precisa se adaptar ao que o consumidor realmente precisa.