Publicação: 05/11/2013
O consumo de roupas e acessórios é um dos líderes no mercado de varejo e shoppings. Isso torna o Brasil o maior mercado vestuário da América do Sul e o quinto país do mundo mais atrativo para o segmento, segundo estudo feito pela consultoria A.T. Kearney. Foi analisado o crescimento dos indicadores de consumo de 30 países emergentes. A classe média é considerada a de maior percepção de moda e consumo do segmento, o que explica a sua boa posição no ranking.
Tal constatação faz com que marcas internacionais continuem investindo no mercado brasileiro, segundo o diretor Pietro Gandolfi, da A.T. Kearney. “Grandes marcas, como C&A e até a Zara, já estão nas principais cidades do Brasil e começam a perceber que também há espaço em cidades menores, com grande demanda.” A mesma consultoria já realizou outras pesquisas no varejo de roupas de âmbito mundial e em uma delas constatou que os brasileiros “adoram comprar e são extremamente antenados em moda”.
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Alguns dados de pesquisas também explicam porque o segmento anima tanto empresas do mundo inteiro. Segundo o IBGE, uma família brasileira gasta, em média, cerca de R$ 83 por mês com a compra de roupas e acessórios. Um estudo feito pela FGV Projetos, encomendado pela ABVTEX (Associação Brasileira do Varejo Têxtil), revela que, no ano de 2012, as famílias brasileiras gastaram cerca de R$ 102 bilhões com artigos têxtis.
Esse valor representa 37% do total de gastos das famílias, superando os medicamentos e eletrodomésticos. Ainda segundo a pesquisa da FGV, as mulheres que lideram as compras do setor: 45% referem-se à compra de roupas femininas, 36% à aquisição de roupas masculinas e 17% de roupas infantis.