Entenda o que são e as principais diferenças entre Supermercado, Hipermercado e Cash & Carry

Publicação 16/03/2022

O varejo alimentar apresenta uma infinidade de formatos de loja, com o intuito de atender as necessidades das pessoas em cada ocasião de compra específica.

Normalmente, o consumidor vai a um supermercado para comprar um produto ou alimento que esteja faltando em casa naquele dia e tende a ir num Hipermercado para realizar a compra mensal a preços mais baixos.

Os públicos são diversos, bem como as situações de consumo. O ideal é que as empresas consigam identificar os hábitos de consumo dos seus clientes para saber como se comportar estrategicamente no mercado.

Vamos apresentar aqui as principais diferenças entre Supermercado, Hipermercado e Cash & Carry e qual o objetivo de cada um desses formatos de varejo. Acompanhe e boa leitura!

Segmentação no varejo

Para compreender a diferença entre os formatos de loja existentes no varejo, vale considerar que a segmentação no varejo se dá pelo espaço de ocupação, tipo de mercadorias e divisão de mercado.

Alguns modelos podem se misturar, dando origem aos formatos mistos como é o caso de um Hipermercado compacto.

Entenda o conceito de cada formato a seguir:

Supermercado

Quando falamos de supermercados, estamos nos referindo às lojas que possuem de 100 m² a 5.000 m², trabalhando com produtos alimentícios e de uso imediato.

Num supermercado é comum encontrar carnes, frios, frutas, verduras, alimentos não perecíveis, produtos de limpeza etc.

Alguns exemplos desse modelo são o Supermercados BH e Condor.

O perfil do consumidor que frequenta o supermercado é aquele que busca produtos em pequena quantidade, normalmente do gênero alimentício, realizando compras semanais.

Hipermercado

Já os Hipermercados ocupam áreas de até 20.000 m², em formatos horizontais.

Esse modelo oferece todos os tipos de produtos que vão desde o gênero alimentício até os bens de consumo duráveis, como eletrodomésticos e eletroeletrônicos, podendo atuar com mais de 50.000 itens em suas prateleiras.

A rede Angeloni e D’avó são grandes conhecidos entre os Hipermercados.

O consumidor que vai até um Hipermercado deseja fazer compras para, pelo menos, 15 dias de consumo em sua residência, além de buscar produtos eletrônicos e supérfluos a preços mais em conta.

Cash & Carry

O terceiro modelo que traremos aqui se trata do “pague e leve” ou Cash & Carry. Nesse formato, o consumidor final tem a possibilidade de escolher os produtos diretamente na gôndola, normalmente em grandes quantidades, efetuando o pagamento e levando o produto para casa.

O Cash & Carry é a fusão entre o atacarejo e varejo, favorecendo também as empresas que almejam comprar os produtos em grandes quantidades para revenda.

A frequência de compras neste modelo tende a ser mental, visando ao abastecimento e os preços mais baixos.

No Cash & Carry, o consumidor não necessita contar com serviços intermediários para suas compras. O vendedor atua somente como um tipo de consultor nesse modelo.

O Atacadão e o Roldão são exemplos de Cash & Carry bastante conhecidos no mercado.

Principais diferenças entre supermercado, hipermercado e Cash & Carry

Como já deu para identificar, as diferenças entre esses formatos de loja se resumem ao tamanho, variedade de departamentos e objetivo de compra.

Nota-se, em geral, uma semelhança entre os supermercados e os hipermercados. Com base em dados Cnae da Comissão Nacional de Classificação, não existe uma diferença específica na classificação entre estes termos.

Apesar de que algumas características se distinguem entre esses modelos na prática – e é sobre isso que falaremos aqui.

O que se vê é que os supermercados são empresas de menor porte e comercializam produtos de limpeza, bebidas e alimentos. Já nos hipermercados, além desses tipos de produtos, existem também os eletrônicos, roupas, informática e outros.

Por oferecerem maior quantidade e diversidade de produtos, os hipermercados ocupam áreas maiores.

Os dados da Comissão Nacional de Classificação, no entanto, apresentam uma diferença para o Atacado e Varejo, como é o caso do Cash & Carry.

Nesse formato de loja, é possível encontrar preços mais baixos para os produtos, que aparecem em dois tipos: um preço para compras no atacado (maior quantidade) e um preço para compras no varejo (compras avulsas).

Em alguns casos, se percebe uma vantagem em comprar no atacado, de modo a economizar dinheiro e ainda levar para casa uma quantidade de produtos a serem consumidos em longo prazo, no caso dos não perecíveis.

Comparativo de Desempenho

Estabelecer diferenças no desempenho entre supermercado, hipermercado e Cash & Carry não parece coerente, visto que já percebemos que o objetivo de compra de cada público varia de um para outro formato de loja.

No entanto, é possível definir esse comparativo para identificar em qual modelo vale mais a pena investir, considerando as estratégias de cada formato.

Vale considerar que não existe diferença entre Supermercado e Hipermercado, em se tratando de classificação de operação no mercado,  por isso, uma matéria do Portal Giro News trouxe números interessantes. Clique aqui para ler a matéria completa. 

Por que o Cash & Carry é um diferencial no modo de comprar?

Em meio às diferenças aqui apresentadas entre os formatos de supermercado, hipermercado e Cash & Carry, dá para notar que o modelo de atacado no Cash & Carry ganha destaque no modo de comprar.

 

Precificação diferenciada

Na prática, os preços variam para quem vai levar os produtos em maior ou menor quantidade. Ou seja, no atacado, os produtos saem a preços menores e no varejo, esse valor sobe um pouco, influenciando na decisão de compra do consumidor.

Em suma, a proposta do sistema Cash & Carry é conceder maior autonomia ao cliente, o que inspirou também a criação de lojas inteligentes com vitrines digitais atraindo os clientes para o PDV.

Atualmente, é possível acessar um canal de compra digital, escolher os produtos desejados e retirá-los na loja física ou até mesmo solicitar o recebimento em sua casa.

Nesse contexto, o cliente faz todo o processo de compra sozinho, sem a ajuda de um atendente.

Há também a possibilidade de fazer a compra numa loja a partir de um processo autônomo, em que o cliente escolhe o produto, escaneia no app e faz o check-out. Com os avanços tecnológicos na área do varejo, muitas inovações têm surgido para aprimorar a experiência de compra do consumidor.

A importância da comunicação nas redes de varejo e atacado

A compra e venda de produtos não resume as operações das redes de varejo e atacado. É preciso aderir a tendências de consumo que são estratégicas para uma comunicação eficaz com o público-alvo.

Tanto o marketing digital, quanto o modelo de comunicação nos pontos de venda, tendem a acompanhar e contribuir para o ciclo de compras.

A ideia é captar clientes e também favorecer na retenção dos mesmos e aumento do ticket médio, sendo esse um dos fatores essenciais para o sucesso dos negócios.

Tudo isso é possível ao contar com uma plataforma de CRM completa que atenda a todas as operações da sua empresa. É preciso acertar na linguagem e estratégias que conectem o varejo, a indústria e o consumidor final de maneira otimizada e altamente eficaz.

 

Leia mais em: E-book – Ciência do Consumo

 

Agora que você já consegue identificar as diferenças entre cada um desses modelos de varejo, torna-se possível avaliar quais os formatos mais vantajosos para o seu negócio. Para te auxiliar a entender ainda mais os números de cada canal e tirar alguns insights baseados em dados reais, todos os meses e em datas sazonais, lançamos o GS PAPER, relatório que traz uma visão completa do comportamento de  consumo no varejo alimentar nos três canais: Supermercado, Hipermercado e Cash & Carry. Para saber todas as análises, clique aqui.

 

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